quarta-feira, 27 de abril de 2011

Lançamento do Curta Metragem Sem Sinal

Gostaria de agradecer a todos os que compareceram ao lançamento do curta metragem Sem Sinal, que foi realizado no SESC centro e contou com o apoio da Center Kennedy, do CEAP, do senador Randolfe Rodrigues e da professora Maria Angela.
A seguir algumas fotos do evento:

Eu, sendo entrevistado pelos alunos do curso
de comunicação da UNIFAP.


Danilo Mendes, um dos atores dos filmes,
sendo entrevistado.



O público compareceu em peso ao evento.


Igor Lima, ator principal de dois dos filmes,
dando entrevista.


Eu, meu pai, minha mãe e minha
irmã(todos fazem pontas nos filmes).


Eu, minha tia Leila Cristina e seu marido
Huelter.


Agradeço a ABD por ter prestigiado ao evento.


Eu e os atores Igor Lima, Lucas Trindade,
Danilo Mendes e Renan Baia.


Até mesmo para que fez parte do
filme é uma surpresa vê-lo.


Eu e a coordenadora do evento,
Michele Lobo.


Agradeço aos meus amigos por terem
comparecido ao evento.

domingo, 24 de abril de 2011

O Pianista

O Pianista pode ser resumido como a história de um homem que faz da música sua razão para sobreviver, é como pode ser definida a jornada de Wladysław Szpilman.

Szpilman era um pianista judeu que residia em Varsóvia (capital da Polônia) durante a invasão nazista que ocorreu em 1939, por ser judeu, ele e a família sofreram no gueto de Varsóvia e, após a deportação de sua família, passou a ser escondido por fãs e no final da guerra, foi ajudado por um oficial nazista.

Em O Pianista, além da história em si, que já é impressionante, ainda temos a excelente direção de Roman Polanski que consegue dar ao filme uma estética magnífica, a ausência de trilha sonora com exceção dos momentos em que a personagem toca, ou imagina que toca piano também é marcante, Polanski mostra ao espectador a total miséria pela qual o personagem passou com uma sensibilidade de quem parece ter estado presente nos eventos ( Polanski sobreviveu a perseguição dos nazistas na segunda guerra, tendo perdido a mãe, assassinada pelos alemães).

O filme também mostra com muita competência os horrores cometidos pelos nazistas, de modo a conseguir tocar o espectador ao ponto dele se colocar no lugar das personagens. O filme também é feito para chocar, pois não censura a violência e a brutalidade. Mas apesar de toda a crueldade mostrada no filme, a mensagem final é, penso eu, positiva, pois ao mostrar o fato verídico de um oficial nazista ajudando Szpilman a sobreviver aquele horror, mostra-se que é possível resistir e não colaborar mesmo fazendo parte do grupo exterminador.

Em suma, existem muitos filmes que retratam tragédias, mas este chama a atenção por se tratar de uma tragédia provocada pelo homem contra o próprio homem, o mérito de O Pianista é que ao mesmo tempo que comove, também alerta para essa questão tão importante.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Lançamento do Curta Metragem Sem Sinal


Acontecerá no dia 26 de abril às 19h no SESC Centro o lançamento do curta metragem – Sem Sinal – de minha autoria.

O curta conta a estória de um grupo de adolescentes que resolvem passar um final de semana em uma casa na beira do lago, chegando ao local um dos jovens que compunham o grupo é encontrado morto, então o restante dos adolescentes se trancam dentro da casa e precisam encontrar uma maneira de escapar do assassino.
Após a exibição do curta, será aberto espaço para debate a respeito da produção, o que possibilitará a interação entre estudantes, produtores e pesquisadores ligados ao campo da comunicação social e das artes, buscando fortalecer o circuito audiovisual no Estado do Amapá.

A produção tem patrocínio do CEAP, das Lojas Center Kennedy, do Senador Randolfe Rodrigues e da Professora Maria Angela.
--
Thainá Rodrigues
Assessoria de Comunicação e Marketing - ASCOM
SESC Amapá

domingo, 10 de abril de 2011

Circulo de Fogo



Podendo ser considerado um dos filmes de guerra mais espetaculares já produzidos, ele consegue atingir um equilíbrio raro entre ter uma história ótima e ao mesmo tempo uma situação, um espaço e os personagens mais adequados possíveis.
O filme mostra com total verossimilhança a batalha de Stalingrado, ocorrida entre 1942 e 1943 que opôs alemães nazistas e o exército soviético. A batalha terminou com a vitória soviética.


No decorrer da trama acompanhamos a jornada de Vasili Zaitsev, um sniper russo muito hábil com seu rifle, infligindo assim pesadas baixas nas tropas alemães. Logo Vasili é usado pelo comissário politico Danilov como arma de propaganda para levantar o moral dos soldados russos, os dois, porém se apaixonam pela mesma garota, Tania Chernova, o que provoca divergências entre os dois; para piorar, os alemães, cientes da força moral que Vasili dava aos soviéticos convocam um de seus melhores snipers, o major Konings, para caçar e matar Vasili, e é assim que o filme segue, com Vasili tendo que lutar com um inimigo dos dois lados em meio a mais sangrenta batalha da história da humanidade.

O diretor do filme, Jean-Jacques Annaud, consegue captar o máximo de cada cena, mostrando seu talento ao conseguir mostrar as emoções intimas dos personagens e ao mesmo tempo a imensidão e a barbaridade que foi a batalha de Stalingrado. Para se ter uma ideia da proporção que as filmagens tiveram, a equipe teve que reconstruir a Stalingrado em ruinas (e o resultado impressiona como podemos ver no filme).


Outra coisa que chama a atenção é o impressionante jogo de gato e rato que ocorre na história, em que uma batalha entre duas nações se transforma em uma batalha entre dois homens. Mas o que realmente importa no filme é que ele consegue nos transmitir uma mensagem tão importante e que às vezes parecemos esquecer; pois ao mostrar o duelo entre dois homens e ao mesmo tempo a imensa batalha, temos uma ideia de toda a destruição e mortes causadas por uma guerra, e no caso especifico desta guerra, o que impressiona é o valor tão baixo que cada vida humana parece ter. Este na minha opinião, é o grande mérito do filme, mostrar o que ocorreu para que não ocorra de novo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Discurso do Rei




Quando vi o resultado do Oscar 2011 fiquei um pouco desconfiado, seria este filme sobre a história de George VI, ex-rei da Inglaterra, assim tão boa? Bom, agora que já assisti ao filme estou em posição de dizer se é ou não.

Baseado na real relação entre o rei George VI e seu fonoaudiólogo, Lionel Logue, na tentativa de superar a gagueira que acompanhava o rei desde pequeno. O filme acaba por nos dar um lição de superação e amizade.


Para quem não sabe, George VI foi o rei da Inglaterra entre 1936 (quando assumiu o trono após a renuncia de seu irmão mais velho), até sua morte em 1952. Ele era o pai da atual rainha Elizabeth II.

Com uma especial sensibilidade ao transmitir para o espectador a luta que o rei trava contra sua deficiência, o diretor Tom Hooper consegue fazer sem grandes espetáculos (o orçamento era de apenas 15 milhões de dólares, pouco para o padrão de Hollywood) uma obra equilibrada, em que ele não se deixa levar pela epidemia de ação que o cinema Hollywoodiano vive hoje. Quem leu minha resenha sobre A Origem sabe que achei-o um ótimo filme, porem ele falha em não conseguir fugir dessa epidemia, e é este justamente o grande mérito de O Discurso do Rei, que pode não ter uma trama tão complexa (e imprevisível) ou efeitos visuais deslumbrantes como a A Origem; mas consegue nos tocar e fazer com que nos ponhamos no lugar das personagens, com que saibamos a insegurança e o medo contra a qual a personagem luta.

Outro aspecto muito interessante do filme é a direção, em grande parte responsável pelo que citei acima. Os constantes closes no rosto do rei (interpretado por Colin Firth, que ganhou um merecido Oscar de melhor ator), os planos que mostram a visão do rei atrás do microfone, e na minha opinião, a melhor cena do filme, em que o rei faz seu discurso de posse em um salão repleto de retratos de monarcas anteriores exemplificam bem isso. Outro detalhe importante foi a situação oportuna em que a história se passa; a segunda guerra mundial nesse caso é uma metáfora do que a personagem do rei sente.


Por esse conjunto de elementos é que, agora, posso dizer que o resultado do Oscar foi justo.

OBS: Em certo ponto, a história se assemelha um pouco à de A Mulher Faz o Homem, quem assistiu os dois filmes não concorda?